"Paris, 17 de Julho de 2014
Morro de ciúmes por dentro e por fora. Morro. Assim. Quieta e calada. Com os pensamentos de quem quer dar cabo da própria sanidade. Penso, penso e penso. Vou sempre parar a ti. A ti e às outras.
Os ciúmes são inúteis. Não preciso deles para nada. Dispensava. Isso e a mania parva de colocar imagens no meu pensamento que me ferem tal como agulhas nas mãos. Por mais que não queira morro de ciúmes de ti, por dentro e por fora. "
Esta é mais uma das muitas cartas que nunca te consegui enviar, falta-me a força. Força para dizer aquilo que sinto, força para conseguir ouvir o que me irás dizer depois. Qual será a tua reacção? Não sei. Perco a força só de pensar em contar-te tudo.
Mas, a verdade é que não me importo de esperar por ti.